Aconteceu o que todo mundo já esperava, eu passei por trás da professora, sem ela ver, tomei o suco e disse:
_ “Não sabia que o amor era quente e sem doce!”
Criança tem cada uma...
Hoje eu tenho visões diferentes sobre o assunto. Não que eu não beberia o amor de novo! Muito pelo contrário. Sinceramente, eu tanto beberia quanto ia continuar achando que ele é quente e sem doce! Mas eu não sou insensível. Só penso que o amor não é tudo.
Não acho que Cristo morreu na cruz SÓ por amor. Havia todo um propósito por trás daquilo. Propósito do qual nossa vã filosofia nunca saberia explicar, tipo a existência da Angelina Jolie!
Por exemplo, ninguém se casa só porque ama alguém. Imaginem! Íamos ter filas e mais filas no cartório civil. Pobres juízes de paz e escrivãos. Que iam ter que varar a madrugada celebrando casamentos. Não íamos mais ter cultos. Só casamentos na agenda das igrejas!
Generalizando o amor, acho que a pessoa tem que achar a dose certa. Um meio termo. Um misto de confiança com segurança do que sente. Pra ter uma eficiência melhor no amor. Pois não acredito que ele sobreviva sozinho.
Quer um exemplo mais prático?! Meus pais! Eu os amo, mas francamente, não preciso viver o resto da minha vida debaixo do mesmo teto pra provar o meu amor incondicional por eles. Pretendo ter uma família. Filhos! Dos quais, espero que pensem iguais a mim nesse quesito. Ou eu os expulso de casa!
Talvez Deus pense assim. Talvez não. Assim como o amor, Ele é uma incógnita para mim. E adoro!